Para melhorar o acolhimento e a escuta das pessoas feridas por membros da Família monástica de Belém para considerar devidamente as suas queixas segundo as exigências da verdade e da justiça, o Conselho Permanente das monjas criou um gabinete de escuta independente.
Este é composto por dois psicólogos peritos nestes assuntos, por um abade beneditino emérito, por uma monja beneditina, por um antigo magistrado e por um advogado igualmente formado em direito canónico. Esta equipa trabalha de forma totalmente independente da Família Monástica de Belém e as conversas são confidenciais.
Contacto do gabinete de escuta: cellule.ecoute.FMB@gmail.com
Obtido o acordo das pessoas envolvidas, uma Comissão composta pelo gabinete de escuta e por duas irmãs sem funções de governo é encarregada de estudar os depoimentos recebidos; propor ao Conselho Permanente o desenvolvimento a dar ao processo, de modo a ser feita justiça às vítimas; fazer recomendações para a continuação do trabalho de reforma.
Num comunicado de imprensa de Janeiro de 2021, a Irmã Emmanuel, Prioresa Geral, declarou: «A criação do gabinete de escuta responde ao nosso profundo desejo de fazer justiça, de reparação relativamente às pessoas que foram feridas no seio da nossa Família. O nosso compromisso é total neste caminho, no qual o nosso último Conselho de prioresas foi um marco importante, e estamos determinadas a ir até ao fim.»