(Patriarcado Latino
de Jerusalém)
P.O.B. 525 9910401,
Bet Shemesh
ISRAEL
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A meia distância entre Tel Aviv e Jerusalém, a uns trinta quilómetros de Gaza, perto da cidade de Bet Shemesh, a colina de Bet Gemal, cujo nome significa em hebreu «a casa de Gamaliel» e em árabe «a casa da Beleza», é comparável às colinas do Cântico dos cânticos. Impregnado de paz, de luz e de silêncio, este esplendor simultaneamente natural e sobrenatural, fascina os filhos de Abraão e leva-os a adorar o Criador, todos irresistivelmente atraídos pela mesma busca do Deus Vivo, pela mesma espera do Messias. Desde o século V, esta colina tornou-se conhecida pela descoberta das relíquias do primeiro mártir cristão de Jerusalám: Santo Estêvão que, segundo uma antiga tradição judaico-cristã, teria sido sepultado na propriedade do célebre rabino Gamaliel, mestre de Paulo de Tarso e membro do Sinédrio, bem como Nicodemos e seu filho Abidas. Deste acontecimento dependem ao mesmo tempo todo o significado deste lugar, a sua história e a sua importância para os Cristãos.
Até 1967, esta colina é explorada por uma escola agrícola fundada pelos Padres Salesianos. Educam aí crianças árabes da região. As vicissitudes da vida política levaram ao encerramento desta escola. Os terrenos continuam a ser em parte cultivados corajosamente pelos filhos de Dom Bosco: campos de cereais, vinhas, olivais. Alguns beduínos apascentam aí os seus rebanhos. Numa perspectiva evangélica comum, os Salesianos, a comunidade dos monges e a das monjas, acolhem na colina numerosos visitantes israelitas, palestinianos e peregrinos de todos os horizontes e de todos os países. Em 1987 o local do actual mosteiro das monjas é generosamente oferecido pelos padres Salesianos. André Nathan Chouraqui, que foi presidente da câmara-adjunto de Jerusalém, escritor muito conhecido, entre outras razões pela sua tradução da Bíblia, favorece e permite que este mosteiro possa ser erigido e construído na terra de Israel.